Adilson Mariano (PT) dá entrada ao projeto que propõe 25 cadeiras
João Kamradt | joao.kamradt@an.com.br
Está aberto o caminho para a criação de novas vagas de vereadores na Câmara de Joinville. Nesta segunda, emencontro de duas horas e meia entre políticos e empresários, as legendas sugeriram um pacotão para cortar custos e garantir o aumento de cadeiras a partir de 2013.
Entre as propostas estão diminuir para 4% o repasse constitucional feito pela Prefeitura ao Legislativo, cortar a quantidade de carros alugados, reduzir em 25% o total destinado ao pagamento de assessores, o que implica consequente diminuição do atual quadro de comissionados.
Com a iniciativa das legendas, o presidente Odir Nunes (DEM) encomendou simulações para descobrir o impacto que as medidas podem ter nas finanças da casa, o que pode virar argumento na negociação com as entidades.
Dependendo do resultado, que só deve sair em 30 dias, Odir Nunes espera convencer as instituições de que é possível ampliar o número de vereadores sem elevar os gastos. Para as entidades empresariais, o aumento de vagas até pode ser rediscutido, desde que não signifique o aumento dos gastos públicos.
Enquanto vereadores e empresários discutiam as alternativas, Adilson Mariano (PT) conseguiu a sétima assinatura e protocolou o projeto que propõe o aumento do número de parlamentares para 25. A última assinatura que faltava foi dada por Dalila Leal (PSL). Nesta terça, o projeto será lido em plenário e na próxima terça-feira será definido o relator da proposta.
Do outro lado, os quatro vereadores do PSDB buscam a última assinatura para tentar reapresentar a proposta que mantém em 19 o número de cadeiras, o que poderia barrar o projeto de Adilson Mariano. Os dois projetos sugerem que qualquer reajuste de salário para os vereadores deve ser baseado no aumento dado aos servidores municipais.
Para aprovar a mudança na Lei Orgânica, são necessários 13 votos em plenário.
Odir Nunes defende consenso entre lideranças
Entre as propostas estão diminuir para 4% o repasse constitucional feito pela Prefeitura ao Legislativo, cortar a quantidade de carros alugados, reduzir em 25% o total destinado ao pagamento de assessores, o que implica consequente diminuição do atual quadro de comissionados.
Com a iniciativa das legendas, o presidente Odir Nunes (DEM) encomendou simulações para descobrir o impacto que as medidas podem ter nas finanças da casa, o que pode virar argumento na negociação com as entidades.
Dependendo do resultado, que só deve sair em 30 dias, Odir Nunes espera convencer as instituições de que é possível ampliar o número de vereadores sem elevar os gastos. Para as entidades empresariais, o aumento de vagas até pode ser rediscutido, desde que não signifique o aumento dos gastos públicos.
Enquanto vereadores e empresários discutiam as alternativas, Adilson Mariano (PT) conseguiu a sétima assinatura e protocolou o projeto que propõe o aumento do número de parlamentares para 25. A última assinatura que faltava foi dada por Dalila Leal (PSL). Nesta terça, o projeto será lido em plenário e na próxima terça-feira será definido o relator da proposta.
Do outro lado, os quatro vereadores do PSDB buscam a última assinatura para tentar reapresentar a proposta que mantém em 19 o número de cadeiras, o que poderia barrar o projeto de Adilson Mariano. Os dois projetos sugerem que qualquer reajuste de salário para os vereadores deve ser baseado no aumento dado aos servidores municipais.
Para aprovar a mudança na Lei Orgânica, são necessários 13 votos em plenário.
Odir Nunes defende consenso entre lideranças
Durante duas horas e meia, cerca de 40 pessoas, entre presidentes de partidos, entidades empresariais e vereadores, se reuniram a portas fechadas para discutir o aumento do número de vagas.
No encontro, cada um dos presentes teve três minutos para defender sua posição.
— Precisamos chegar a um consenso. Faremos esse estudo com todas as alternativas. Mantendo 19, indo pra 21, 23 ou até 25. Com esses números em mãos, veremos o que é viável fazer sem ter mais gastos —, explicou o presidente Odir Nunes (DEM), que espera ter os dados em mãos em 30 dias.
Depois disso, uma nova reunião será convocada, desta vez também com entidades de classe e associações de moradores.
Para os presidentes dos partidos, o saldo da reunião foi positivo. Segundo Irio Côrrea, presidente do PT de Joinville, a conversa serviu para mostrar o verdadeiro foco da discussão.
— Não queremos gastar mais. Mas Joinville tem que ter mais representantes. Com 25 vereadores, seria um para cada 20 mil habitantes —, falou o petista.
O presidente da Ajorpeme, Diogo Otero, argumenta que só após ver as simulações é que poderá rediscutir a questão.
— Somos contrários, mas se nos provarem que não terá mais gastos, vamos discutir entre os associados —, disse.
No encontro, cada um dos presentes teve três minutos para defender sua posição.
— Precisamos chegar a um consenso. Faremos esse estudo com todas as alternativas. Mantendo 19, indo pra 21, 23 ou até 25. Com esses números em mãos, veremos o que é viável fazer sem ter mais gastos —, explicou o presidente Odir Nunes (DEM), que espera ter os dados em mãos em 30 dias.
Depois disso, uma nova reunião será convocada, desta vez também com entidades de classe e associações de moradores.
Para os presidentes dos partidos, o saldo da reunião foi positivo. Segundo Irio Côrrea, presidente do PT de Joinville, a conversa serviu para mostrar o verdadeiro foco da discussão.
— Não queremos gastar mais. Mas Joinville tem que ter mais representantes. Com 25 vereadores, seria um para cada 20 mil habitantes —, falou o petista.
O presidente da Ajorpeme, Diogo Otero, argumenta que só após ver as simulações é que poderá rediscutir a questão.
— Somos contrários, mas se nos provarem que não terá mais gastos, vamos discutir entre os associados —, disse.
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